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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Assembleia da paróquia de Tapejara!

No dia 19/07/2014 às 14h aconteceu a assembleia ordinária da paroquia de Tapejara. Esta assembleia foi sediada pela comunidade de Charrua. Agradecemos a acolhida prestada pela comunidade de Charrua. 

Segue foto das pessoas presentes na assembleia: 

Segue a reflexão do dia!
Evangelho de João 7.37-39
37 Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. 39 Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Nossa assembleia paroquial aconteceu no mês de julho, tempo do frio, do inverno, tempo das férias escolares de nossos filhos, netos. Mas também no calendário da igreja, é um tempo especial, chamado tempo após Pentecostes.

É tempo em que refletimos sobre a ação do Espírito Santo na nossa vida, e na vida das nossas comunidades, promovendo seu crescimento.

Na igreja cristã, usamos a cor verde nos paramentos, indicando o crescimento silencioso da igreja cristã. Nós, que trabalhamos na terra, e acompanhamos o crescer das sementes, sabemos que a natureza age assim: no silêncio, sem barulhos estrondosos, nem transformações drásticas, devagarzinho, mas sem parar.

Assim age também o Espírito de Deus nas nossas vidas e nas nossas comunidades: de forma contínua, fiel e sem estardalhaços.

No texto do Evangelho que ouvimos, o Espírito Santo de Deus é comparado à água que flui, que corre por um rio. Uma água viva, que se movimenta, que se desloca, atingindo toda terra, as pedras e os barrancos que necessitam dela.


Água é um elemento da natureza vital! Vital para o reino mineral, vegetal e animal Sem água, não há vida!

O Espírito de Deus é água viva, que corre contínua e fielmente! E que, a partir de nós, sua comunidade, atinge a vida, a natureza, as pessoas o nosso redor.

Essa água viva precisa chegar às pessoas. Como é que a gente faz para fazer chegar à água de uma vertente até a nossa casa? ... É através do cano, ou através de uma bica, calha que a água vai chegar ao seu destino final...

Nós somos o cano pelo qual a água passa. Nosso reformador usa essa metáfora.

A água vem e passa pelo pedaço de taquara. O primeiro a ser beneficiado é o próprio pedaço de cano. Tanto que fica um pouco de água no pedaço de taquara, mas ela não pode segurar tudo para si e assim, precisa passar adiante. 


Com isso o pedaço de taquara vizinho vai ser beneficiado com a água. ele também vai segurar um pouco para si, mas também vai beneficiar o seu vizinho. E, assim, a água vai passando sempre mais adiante.


Nesse caminho, para a água chegar ao seu destino final, nós não podemos nos dar o luxo de dispensar ninguém. Todos são importantes por igual. Se tirarmos um pedaço deste cano, então a água não irá chegar ao seu destino e se perderá no meio do caminho, ou ela não vai chegar tão longe o quanto devia, alcançado mais e mais pessoas com essa água maravilhosa que Jesus nos presenteou.

Às vezes, temos a tentação de dizer: “Ah, não precisamos da faxineira, não precisamos do tocador de sinos. Ah, esses membros aí é melhor excluir”. Porém, este não é o jeito de Deus pensar. Deus não quer deixar ninguém fora. Deus quer que todos sejam alcançados pela água.

Muitas vezes somos imperfeitos e deixamos a água cair no chão (...) mas isso não é desculpa para não participar, para não ocupar o nosso lugar.

Pensando na nossa paróquia: nós precisamos de todas as comunidades, pontos de pregação participando, fazendo a sua parte. Se o Ligeiro Alto deixar de fazer a sua parte, então teremos uma redução. Se Cachoeira Alta disser que não quer mais colaborar, então teremos problemas...

Ninguém é dispensável. Nenhuma comunidade, ou ponto de pregação poderá deixar de cumprir a sua tarefa. Quanto mais unidos nós formos, mais longe nós faremos chegar essa água. 

Não é só tarefa do pastor levar a mensagem do Evangelho adiante. Mas é tarefa de todas as comunidades, grupos da OASE, jovens.

Nossa paróquia, iniciada por nossos antepassados com amor e dedicação, tem uma missão neste chão, neste pedaço do Rio Grande do Sul! Não foi em vão que Deus inspirou nossos antepassados a fundar, aqui, uma comunidade, depois, construir uma igreja, e desenvolver um trabalho responsável neste lugar. Nossa missão só será realizada se nos mantivemos unidos, trabalharmos juntos, cada um fazendo sua parte e aceitando os irmãos e as irmãs que também estão juntos nesta tarefa.

O apóstolo Paulo sabia da importância de manter-se a união e o bom espírito entre as pessoas de uma comunidade.
 Ouçamos um trecho de uma carta que ele escreveu para a comunidade de Filipos:

Fp 2.2 completai a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa; 3 nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; 4 não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros.

Jesus prometeu a água viva, que flui a partir de dentro de cada pessoa que crê! Esta água – seu Espírito – está entre nós e segue efetuando a obra. 

Sigamos unidos, sendo canais desta água, canais que se alimentam desta água e que a repassam para frente.


Que a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarde nossos corações e pensamentos em Cristo Jesus. Amém.

Post e texto de: P.Jonas Krause!

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